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Os Métodos de Medição do Cloro da Piscina

13 minutos de leitura.

A medição do cloro na piscina é uma das etapas mais importantes no tratamento da água. Somente medindo o cloro da água é possível fazer as correções necessárias para a desinfecção acontecer e a piscina se manter sempre segura e cristalina. É o cloro que, além de oxidar micro-organismos prejudiciais, protegendo a água contra o desenvolvimento de algas e bactérias na piscina.

Hoje vamos ver os detalhes dos principais métodos de medição do cloro da piscina, conhecidos como OTO (Orto-Tolidina) e DPD (Dietil-p-Fenilenodiamina). os dois possuem características específicas que influenciam a forma como o cloro é monitorado, mas também apresentam diferenças significativas em termos de precisão, segurança, recomendação de uso e, na verdade, até medem coisas diferentes!

Você vai entender como cada método funciona, suas vantagens e limitações, ficando apto a escolher a melhor opção para garantir que a sua piscina esteja sempre equilibrada e pronta para o uso. Além disso, vamos falar sobre os benefícios de uma medição adequada, mostrando como isso impacta diretamente na qualidade da água.

O Papel do Cloro na Qualidade da Água

Para garantir uma desinfecção eficaz, é fundamental compreender os diferentes tipos de cloro presentes na água e como eles interagem entre si.

O cloro desempenha um papel indispensável no tratamento da água da piscina, sendo o principal desinfetante responsável por manter a água livre de micro-organismos prejudiciais à saúde, como bactérias, vírus, fungos e algas.

Essa informação é essencial para realizar uma medição precisa do cloro da piscina e manter os níveis adequados para uma água saudável e cristalina.

Cloro Livre: O agente ativo

Medindo o cloro livre da piscina
Medindo o cloro livre da piscina

O cloro livre é a forma mais eficaz e desejada de cloro na piscina. Ele é o desinfetante ativo, pronto para agir contra os contaminantes que entram em contato com a água.

Níveis adequados de cloro livre (entre 1 e 3 ppm) garantem a proteção necessária para os banhistas, impedindo a proliferação de organismos nocivos.

A medição do cloro livre é essencial para avaliar a eficácia do tratamento da piscina. Pode-se medir o nível de cloro livre usando as Fitas de Teste ou o método DPD (sobre o qual falaremos a seguir).

Cloro Combinado: O subproduto indesejável

O cloro combinado surge quando o cloro livre reage com impurezas orgânicas, como suor, urina ou outros resíduos trazidos pelos banhistas.

Essa forma de cloro, também conhecida como cloramina, é menos eficiente na desinfecção e pode causar desconforto, como irritação nos olhos e um cheiro forte de cloro na piscina.

O ideal é manter o cloro combinado próximo de zero, o que indica que o cloro livre está desempenhando seu papel sem impedimentos.

A medição do cloro combinado é feita subtraindo-se o valor de cloro livre encontrado do valor do cloro total na piscina.

Combinado = Total – Livre.

Cloro Total: A soma dos dois

O cloro total é a soma do cloro livre e do cloro combinado.

Ele fornece uma visão geral da quantidade total de cloro presente na água, mas, sozinho, não é suficiente para avaliar a qualidade do tratamento.

Por exemplo, uma piscina pode apresentar altos níveis de cloro total, mas com pouco cloro livre disponível, indicando que o desinfetante ativo já foi consumido.

A Importância de Monitorar os Tipos de Cloro

Para garantir a eficácia do tratamento e a segurança da água, é essencial se atentar especificamente ao cloro livre, mas sem perder de vista que o cloro combinado tem que ser, ao menos num cenário ideal, mantido sempre próximo de zero!

Nos EUA, por exemplo, há legislação que proíbe que o nível de cloramina na piscina ultrapasse 0,2 ppm!

Ainda num mundo ideal, a medição do cloro da piscina deveria ser feita sempre com métodos precisos, como o DPD, que permitem uma avaliação detalhada de cada tipo de cloro.

Dessa forma, seria possível manter a água da piscina equilibrada, reduzindo problemas como irritação nos olhos e mucosas dos banhistas e garantindo um ambiente limpo e saudável.

Vamos ver com calma os métodos de medição do cloro, e dos diferentes tipos de cloro, e a diferença de cada um desses métodos.

Métodos de Medição do Cloro: OTO e DPD

Existem dois principais métodos para medir o cloro da piscina amplamente conhecidos: o OTO (Orto-Tolidina) e o DPD (Dietil-p-Fenilenodiamina).

Cada uma dessas formas de aferir o cloro na piscina tem suas características, vantagens e limitações. Vamos entender melhor como eles funcionam e qual é o mais indicado para cada situação.

Método OTO (Orto-Tolidina)

Estojo de testes OTO - Medição de cloro total
Estojo de testes OTO – Medição de cloro total

O método OTO é o mais popular no Brasil, mesmo já tendo sido banido em outros países.

Ele funciona de forma simples: ao adicionar o reagente na água da piscina, a solução muda de cor, indicando a quantidade de cloro total presente.

Apesar de parecer prático, o método tem diversas limitações que o tornaram obsoleto.

Embora ainda seja utilizado no Brasil, o método OTO foi banido em muitos países por falta de precisão e também por causa de problemas relacionados à saúde.

O reagente utilizado, a orto-tolidina (também chamado de ortotolidina ou ortotoluidina), é tóxico, potencialmente cancerígeno. Sim, CANCERÍGENO!

Se você usa esse tipo de medidor de cloro, não descarte a água do medidor na piscina e use luvas de proteção durante todo o processo!

Limitações do OTO

  • Mede apenas do cloro total: Ele não diferencia entre cloro livre e cloro combinado, tornando difícil avaliar a real eficiência da desinfecção na piscina.
  • Falta de precisão: A interpretação das cores não é eletrônica, logo, fica a cargo de quem faz o teste. Isso pode levar a interpretações erradas, fazendo com que a dosagem de cloro fique inadequada.
  • Riscos à saúde: O reagente é cancerígeno, o que contribuiu para sua proibição em países com regulamentações mais rígidas.

Apesar de sua simplicidade, o método OTO não é recomendado devido às suas limitações e riscos.

Método DPD (Dietil-p-Fenilenodiamina)

Medidor de cloro livre e total - DPD
Medidor de cloro livre e total – DPD

O método DPD é considerado o padrão ouro na medição do cloro da piscina em muitos países.

Ele mede com precisão o cloro livre, essencial para a desinfecção da água, e, com testes adicionais, também pode determinar o cloro total.

Quando o reagente DPD é adicionado à amostra de água, ele reage com o cloro livre, mudando de cor. A intensidade da cor pode ser avaliada com medidores eletrônicos para maior precisão e confiabilidade do resultado.

Para medir o cloro total, um reagente adicional é usado para incluir o cloro combinado no teste.

Benefícios do DPD

  • Precisão elevada: Ele fornece uma leitura clara e detalhada, ajudando a ajustar o tratamento da água de forma mais eficaz.
  • Segurança: O reagente DPD é seguro para manuseio, sem os riscos associados ao OTO.
  • Popularidade: É amplamente adotado em países com normas rigorosas para o tratamento de água, garantindo maior confiabilidade.

Aí você deve estar se perguntando “Por que o Brasil não usa esse método de medição do cloro?”

Eu consigo imaginar dois principais motivos:

  • Necessidade de kits específicos: Embora seja um método avançado, ele exige um kit apropriado, que podem ser menos acessível.
  • Custo: O método DPD geralmente é mais caro do que o OTO, muito embora a precisão e a segurança compensam o investimento.

O DPD se destaca como a melhor opção, sendo o único, dentre esses dois, que oferece dados realmente precisos e uma experiência segura para o tratador da piscina.

Qual Método Escolher para Medir o Cloro da Piscina?

A forma de medir o cloro da piscina vai depender do contexto de uso, ou seja, de fatores como o tipo de piscina, os objetivos do tratador e a acessibilidade aos equipamentos de medição. Vamos entender como avaliar essas situações e por que o método DPD é a melhor recomendação para profissionais e donos de piscinas.

Antes de decidir qual método utilizar, é essencial considerar:

  1. Acessibilidade ao método
    • O método OTO é mais acessível em termos de custo inicial e disponibilidade. Porém, suas limitações, como a medição exclusiva do cloro total e os riscos à saúde, podem ser problemáticos.
    • O método DPD, por sua vez, requer um kit específico que podem ter um custo um pouco mais alto, mas é o único método que oferece uma confiabilidade real e uma segurança para a pessoa que de fato faz o teste.
  2. Tipo de piscina
    • Piscinas residenciais: Se a piscina for usada ocasionalmente e por poucas pessoas, o tratador pode se sentir tentado a usar o método OTO pela simplicidade. Contudo, conforme acabamos de ver, o DPD é o único que oferece segurança e resultados realmente confiáveis.
    • Piscinas comerciais: Em academias, clubes ou hotéis, onde a água precisa ser impecável e testada com frequência, o método DPD é altamente recomendado por sua precisão e por medir o cloro livre, que é o que realmente importa para a sanitização da piscina.
  3. Objetivos do tratador
    • Para quem busca um tratamento eficiente e quer evitar problemas com irritações, odores desagradáveis ou ineficiência dos produtos químicos, o DPD é a escolha mais profissional.

Nossa Recomendação

O método DPD é o mais confiável e eficiente para medir o cloro da piscina. Aqui está o porquê:

  1. Precisão Superior
    • O DPD mede o cloro livre, responsável pela desinfecção, e o cloro total, permitindo um controle mais detalhado da água. Isso ajuda o tratador a ajustar o tratamento de forma precisa.
  2. Segurança no Manuseio
    • Diferente do OTO, o reagente DPD não apresenta riscos significativos à saúde, tornando-o uma escolha mais segura para o tratador e o meio ambiente.
  3. Atendimento a Normas Rigorosas
    • Em muitos países, o uso do DPD é obrigatório devido às suas vantagens em relação à saúde e à qualidade da medição. Ele é amplamente utilizado por profissionais que priorizam eficiência e confiabilidade.
  4. Benefício a Longo Prazo
    • Embora o custo inicial seja mais elevado, o método DPD reduz desperdícios e problemas causados por leituras imprecisas. Isso economiza tempo e dinheiro a longo prazo.

Dicas Práticas para Medir o Cloro da Piscina

Com alguns cuidados simples, você pode garantir medições precisas e realizar o tratamento de forma eficaz. Aqui estão algumas dicas práticas que vão facilitar sua rotina de medição do cloro da piscina.

Frequência de Medição

Cloro Livre

O cloro livre é o principal responsável pela desinfecção da água, por isso deve ser medido diariamente em períodos de uso intenso ou calor. Piscinas coletivas também precisam medir o cloro todo dia e, em alguns casos, até mais de uma vez por dia.

Realize a medição no início da manhã ou após o uso da piscina, garantindo que os níveis estejam entre 1 e 3 ppm.

Cloro Total

A medição do cloro total também deve ser feita diariamente pois é assim que se descobre o valor do cloro combinado na piscina. Esse acompanhamento de perto ajuda a identificar se há resíduos de cloro ineficaz, indicando a necessidade de tratamentos adicionais, como um tratamento de choque com cloro ou uma oxidação sem cloro.

Durante chuvas ou temperaturas elevadas

Em dias de chuva ou calor extremo, o consumo de cloro pode aumentar. Se isso acontece enquanto a piscina está em uso, é recomendável medir os níveis duas vezes ao dia, para evitar quedas bruscas que comprometam a qualidade da água.

Se isso acontece quando a piscina não está em uso, pode-se negligenciar esse procedimento, mas, sempre tendo em mente que é possível que o cloro livre tenha se reduzido drasticamente e que as consequências, caso isso venha a se confirmar, certamente virão.

Cuidados ao Realizar os Testes

Para obter resultados precisos, siga estas orientações:

  • Utilize amostras de água representativas: Pegue a amostra de água a cerca de 30 cm de profundidade, longe de bordas ou dejetos visíveis.
  • Evite contaminação: Lave os recipientes de teste com água da própria piscina antes de cada medição.
  • Siga as instruções dos kits: Respeite as quantidades exatas de reagente indicadas no manual de cada produto.
  • Leia os resultados na hora certa: Após adicionar o reagente, observe as mudanças de cor imediatamente, já que atrasos podem alterar os valores obtidos.
  • Armazene corretamente os kits de teste: Mantenha-os longe de calor, umidade e luz direta para evitar a degradação dos reagentes.

Entretanto, a melhor dica que é possível pontuar aqui é a seguinte:

adquira um kit de testes DPD para medir o cloro da sua piscina!

Medidor de cloro livre - DPD
Medidor de cloro livre – DPD

Se a sua prioridade é garantir que a água da piscina esteja sempre segura e equilibrada, o método DPD é, sem dúvida, a melhor escolha.

Ele oferece resultados precisos, permite um controle mais eficiente do tratamento e evita erros que podem comprometer a qualidade da água.

Por mais que o método OTO ainda seja usado no Brasil, suas limitações tornam difícil recomendá-lo para quem quer manter a piscina em boas condições.

No final das contas, investir em um bom kit DPD é investir na saúde, no conforto e na segurança de todos os usuários da piscina.

Conclusão

Medir o cloro da piscina não é apenas uma tarefa rotineira; é uma etapa essencial para manter a água limpa, segura e saudável para os banhistas. Testar regularmente os níveis de cloro livre e total garante que a piscina esteja protegida contra micro-organismos e outros contaminantes que podem prejudicar a qualidade da água e a saúde dos usuários.

Embora o método OTO ainda seja amplamente usado, seus riscos e limitações mostram que vale a pena optar por alternativas mais modernas, seguras e eficazes.

Como vimos ao longo deste artigo, escolher o método certo de medição faz toda a diferença.

O método DPD se destaca pela sua precisão e segurança, permitindo que você monitore o cloro com confiança.

Por isso, meu convite é simples: se você ainda utiliza o kit de testes que mede pH e cloro, considere fazer essa mudança.

Adotar o DPD é um passo importante para garantir que a medição do cloro da piscina seja feita com qualidade e eficiência, proporcionando mais tranquilidade na manutenção da sua piscina.

Além disso, a compra também é uma escolha política! Escolha pressionar os fabricantes para que eles passem a comercializar produtos mais seguros para o Brasil. O tratador de piscinas brasileiro merece! Nosso povo merece! Cuidar da piscina é cuidar de quem a utiliza!

Dúvidas Frequentes

- O que é cloro livre e por que ele é importante?

É o cloro disponível para desinfetar a água. Ele elimina micro-organismos e garante a segurança dos banhistas, devendo ser mantido entre 1 e 3 ppm. Saiba mais em Cloro livre, cloro combinado e cloro total. Tire suas dúvidas!

- O que é cloro combinado?

É o cloro que reagiu com impurezas, especialmente compostos nitrogenados, formando cloraminas. Ele é ineficiente na desinfecção e pode causar irritações nos olhos e nas mucosas dos usuários da piscina. Além disso, são essas cloraminas que são responsáveis pelo conhecido "cheiro forte de cloro" na piscina. Saiba mais em Água da piscina com forte cheiro de cloro? Saiba o que fazer!

- O que significa cloro total?

É a soma do cloro livre e do cloro combinado, mostrando a quantidade total de cloro presente na piscina.

- Por que medir o cloro da piscina regularmente?

Para garantir que os níveis estejam adequados, protegendo a saúde dos banhistas e prevenindo problemas na qualidade da água.

- Qual é o intervalo ideal para medir o cloro da piscina?

Em piscinas residenciais, diariamente durante períodos de uso intenso. Em piscinas coletivas, pelo menos uma vez ao dia. Saiba mais em De quanto em quanto tempo preciso medir os parâmetros da piscina?.

- Quais são os principais métodos de medição do cloro?

OTO (Orto-Tolidina) e DPD (Dietil-p-Fenilenodiamina).

- Por que o método OTO é menos recomendado?

Ele mede apenas o cloro total, é impreciso, e o reagente usado é tóxico e cancerígeno.

- O que torna o método DPD mais confiável?

Ele mede cloro livre e total com precisão, é seguro para o manuseio e amplamente usado em países com normas rigorosas.

- Como medir o cloro livre e o cloro combinado usando o método DPD?

Mede-se o cloro livre primeiro; depois, com reagentes adicionais, obtém-se o cloro total. Subtraindo o cloro livre do total, encontra-se o cloro combinado.

- O que acontece se o cloro livre estiver abaixo de 1 ppm?

A desinfecção será insuficiente, permitindo o desenvolvimento de algas e bactérias na água, deixando a piscina turva e posteriormente verde.

- Como manter o cloro combinado próximo de zero?

Realize tratamentos regulares de choque e mantenha os níveis de cloro livre adequados.

- Por que o método OTO foi banido em alguns países?

Devido à falta de precisão, o que coloca em risco os usuários da piscina caso o tratamento seja inadequado (por causa da medição imprecisa) e devido aos riscos à saúde causados pelo reagente cancerígeno usado no teste.

- O método DPD é mais caro? Vale a pena?

Sim, é mais caro, mas a precisão e a segurança certamente compensam o investimento.

- Onde encontrar kits de teste DPD?

Em lojas especializadas em produtos para piscina ou pela internet.

- Por que o método DPD ainda não é amplamente usado no Brasil?

Provavelmente por causa desse acordo velado que se tem entre as empresas fabricantes de produtos para piscinas que insistem em não comercializar o método DPD. Talvez também devido ao custo mais alto e à falta de conscientização sobre os riscos do método OTO.

- Como realizar uma medição precisa do cloro?

Com o teste OTO é impossível ter uma medição precisa. Para conseguir uma medição do cloro que seja realmente precisa basta seguir as instruções do fabricante do teste DPD.

- Quais problemas podem surgir se o cloro não for monitorado corretamente?

Proliferação de algas, irritação nos olhos e mucosas, odor desagradável e riscos à saúde dos usuários.

- Como deve ser feita a medição do cloro durante períodos de chuva ou calor intenso?

Deve-se aumentar a frequência de medição para duas vezes ao dia em períodos de uso intenso da piscina.

- O que fazer se os níveis de cloro estiverem baixos?

Adicione cloro granulado ou líquido, seguindo as recomendações do fabricante, e realize uma nova medição.

- Quais são os benefícios de manter o cloro combinado próximo de zero?

Redução de irritações, eliminação de odores fortes e garantia de eficácia na desinfecção.

- O método DPD pode ser usado em piscinas residenciais?

Sim, é altamente recomendado para qualquer tipo de piscina, garantindo mais segurança e precisão.

- Como armazenar os kits de teste?

Guarde em local seco, longe de calor, umidade e luz direta.

- O que é ppm na medição de cloro?

Partes por milhão, unidade que mede a concentração de cloro na água. Saiba mais em Unidades de volume, peso e concentrações no tratamento de piscinas.

- O cloro total elevado significa que a piscina está protegida?

Não necessariamente. O cloro livre pode estar baixo, comprometendo a desinfecção.

- Por que medir o cloro total?

Para calcular o cloro combinado e avaliar a necessidade de tratamentos adicionais.

- É necessário usar luvas ao medir o cloro com o método OTO?

Sim, o reagente é tóxico e exige cuidado no manuseio.

- Quais são os riscos de usar o método OTO por muito tempo?

Exposição prolongada ao reagente cancerígeno pode causar danos à saúde. Infelizmente falo por experiência própria pois tive um melanoma depois de trabalhar muito com limpeza de piscinas usando a ortotoluidina para medir o cloro total das piscinas.

- Como escolher o melhor método para medir o cloro da piscina?

Considere a segurança, a precisão e os objetivos do tratamento da água.

- O método DPD é obrigatório em outros países?

Sinceramente não sei. O que é sabido é que o método OTO é proibido em muitos países com normas rigorosas.

- Quais são os impactos positivos de adotar o método DPD?

Maior precisão no tratamento, segurança para o tratador e banhistas, e economia a longo prazo.
Rafael Lacerda
Técnico em Biotecnologia, graduado em Sistemas de Informação, compartilha o que aprendeu ao longo dos anos limpando piscinas em Belo Horizonte. Cria sites na Agência Sete Clave e às vezes registra suas férias no Bora de Biz.

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