Para quem cuida de uma piscina com o uso regular de cloro, é comum perceber que, em alguns momentos, o cloro sozinho parece não dar conta de manter a água cristalina e livre de contaminantes. Isso acontece porque a eficiência do cloro tem limites, e algumas condições específicas de uso e manutenção fazem com que o tratamento com a adição manual de cloro se torne insuficiente para atender à demanda de sanitização da água.
Por Que o Cloro Sozinho Nem Sempre É Suficiente?
O cloro é um excelente agente sanitizante, especialmente por seu poder oxidante, que neutraliza bactérias, vírus e outros microrganismos. No entanto, seu poder de desinfecção enfrenta limitações em situações em que a demanda de oxidação é muito elevada. Isso pode ocorrer em cenários onde a piscina é muito utilizada, onde a água é mantida em temperaturas mais altas ou onde há uma presença constante de sujeira orgânica – como folhas, poeira e resíduos trazidos por banhistas.
Essas condições exigem um esforço maior do que o cloro sozinho pode proporcionar, o que pode resultar em água turva, opaca ou até mesmo com odor desagradável, mesmo quando o nível de cloro está correto. Esses sinais indicam que o poder oxidante do cloro está sendo sobrecarregado e que a água precisa de um suporte adicional para se manter em condições ideais.
Fatores Que Aumentam a Demanda por Oxidação na Piscina
- Temperatura Elevada da Água: Piscinas aquecidas ou expostas ao sol intenso no verão tendem a exigir mais do cloro, pois temperaturas elevadas aceleram o crescimento de algas e bactérias. A água quente cria o ambiente ideal para a proliferação desses organismos, tornando o trabalho do cloro ainda mais desafiador.
- Intensidade de Uso: Quando uma piscina é utilizada por várias pessoas em períodos curtos, há um aumento significativo na quantidade de materiais orgânicos que entram na água. Suor, óleos corporais, células mortas, cabelos e outros resíduos geram uma carga extra que o cloro precisa oxidar, o que pode esgotar rapidamente sua eficácia.
- Presença Constante de Sujeira Orgânica: Piscinas que ficam expostas ao ar livre e próximas a vegetação ou fontes de poeira tendem a acumular resíduos orgânicos na superfície e no fundo. Folhas, pólen, terra e até mesmo insetos são fatores que aumentam a necessidade de oxidantes na piscina, tornando difícil para o cloro manter a água limpa e saudável.
Vi isso na prática quando eu trabalhava com limpeza de piscinas em Belo Horizonte. Uma piscina que ficava logo abaixo de árvores frutíferas como mangueiras – que tinha que lidar com os frutos durante o verão e com as flores da árvore durante quase todo o ano…
Uma piscina que ficava ao lado de uma quadra de areia do condomínio e recebia a criançada “empanada” várias vezes ao dia durante o período de férias…
Uma outra piscina de academia que, além da quantidade gigante de alunos, insistia em manter a água sempre em torno de 35 ºC…
Nessas circunstâncias, o cloro sozinho não salva!
Quando a Cloração Manual Precisa de Suporte
Nesse cenário, buscar alternativas de sanitização que trabalhem junto ao cloro é essencial para garantir uma água sempre cristalina e segura, sem precisar depender exclusivamente do cloro. Vamos ver algumas das principais opções de desinfecção auxiliar, como sistemas de sanitização ultravioleta (UV), geradores de ozônio e geradores de cloro, que podem atuar como grandes aliados na manutenção da qualidade da água que requer um elevado poder de oxidação, seja pelas condições de uso intenso ou pelas temperaturas elevadas.
A ideia é mostrar que, mesmo quando o cloro sozinho não dá conta, há soluções que permitem manter a piscina cristalina e saudável com menos esforço.
O Cloro e Seus Limites na Sanitização da Piscina
O cloro é um dos métodos mais tradicionais e eficazes para sanitizar a água da piscina. Sua capacidade de eliminar contaminantes como algas, bactérias e outros microrganismos faz dele um componente essencial para manter a água saudável e cristalina. Contudo, existem situações em que o cloro, mesmo com sua eficiência, encontra limitações e pode precisar de um suporte adicional.
O Papel do Cloro na Manutenção da Água
A principal função do cloro é oxidar e destruir agentes patogênicos e resíduos orgânicos que se acumulam na água da piscina. Essa ação ocorre através de uma reação química onde o cloro, ao entrar em contato com esses contaminantes, os transforma em substâncias inofensivas.
Esse processo é conhecido como oxidação e é o que torna o cloro tão eficaz na desinfecção de piscinas, impedindo o crescimento de algas, bactérias e vírus.
Ao clorar a água, o cloro se divide em dois compostos principais: cloro livre e cloro combinado.
O cloro livre é responsável pela desinfecção e pela manutenção da água, enquanto o cloro combinado é formado ao reagir com contaminantes, resultando em substâncias que têm menor poder de desinfecção além de cheiro desagradável e potencial de causar irritações na pele e nos olhos dos usuários da piscina.
Portanto, manter o nível de cloro livre em equilíbrio é crucial para garantir que a piscina permaneça limpa e segura.
Para saber mais sobre cloro livre, cloro combinado e cloro total, acesse: Cloro livre, cloro combinado e cloro total. Tire suas dúvidas!
Por Que o Cloro Sozinho Nem Sempre Dá Conta
Apesar de eficaz, o cloro tem suas limitações. Em condições onde há uma alta demanda de oxidação – como piscinas muito aquecidas, com uso intenso ou onde há grande presença de sujeira orgânica –, o cloro sozinho pode não ser suficiente para manter a água nas condições ideais.
Nesses cenários, o cloro é rapidamente consumido e a quantidade de cloro livre disponível na água pode não acompanhar a necessidade de desinfecção, o que resulta em água turva, opaca ou com cheiro forte de cloro, sinais de que a água está sobrecarregada de cloraminas.
O Processo de Oxidação e o Tempo de Atuação do Cloro
Outro ponto importante a considerar é o tempo de atuação do cloro. Ao ser adicionado à água, o cloro não desinfeta instantaneamente. A oxidação é um processo que requer tempo para eliminar os contaminantes da água completamente, e sua velocidade pode variar de acordo com fatores como a temperatura da água e a quantidade de resíduos orgânicos.
Em piscinas muito utilizadas ou aquecidas, o cloro precisa trabalhar mais para acompanhar a demanda, o que, em muitos casos, leva à rápida dissipação do cloro livre.
Além disso, o processo de oxidação do cloro é impactado pela própria condição da água. Quando a quantidade de resíduos ou o número de banhistas é alto, o cloro é consumido com maior rapidez, e o cloro livre disponível para sanitizar a piscina se torna insuficiente. Isso explica por que piscinas com uso intenso ou sujeira constante acabam exigindo métodos de desinfecção auxiliares que aliviem a carga de trabalho do cloro, garantindo uma água saudável e cristalina.
Quando é Hora de Buscar Auxílio Para o Cloro?
Quando a sua piscina se enquadra nesses casos que citei, de temperatura muito elevada, de uso muito intenso ou de quantidade de impurezas muito grande entrando em contato com a água, é hora de pensar em contar com algum sistema de sanitização auxiliar para a cloração manual.
Objetivamente, pode-se observar também se a água da piscina continua apresentando sinais de sujeira ou turbidez, mesmo com o cloro em níveis ideais. Isso pode ser um sinal de que o cloro sozinho não está sendo suficiente!
Quando o cloro atinge seu limite, é hora de considerar alternativas de desinfecção que trabalhem em conjunto com ele, reforçando a oxidação e a sanitização da água.
Fatores Que Exigem Mais do Cloro
A Temperatura da Água e Seu Impacto no Cloro
A temperatura da água é um dos fatores mais influentes na velocidade de multiplicação de microrganismos, como algas e bactérias.
Quando a água está aquecida, especialmente acima dos 28ºC, o ambiente se torna mais propício ao crescimento desses organismos. Isso acontece porque o calor acelera o metabolismo dos microrganismos, fazendo com que se reproduzam mais rapidamente.
Em piscinas aquecidas, a necessidade de desinfecção aumenta consideravelmente, e o cloro precisa trabalhar muito mais para manter a água livre de contaminantes.
Podemos comparar esse fenômeno com o que acontece em nossa casa. Por exemplo, alimentos são mantidos na geladeira para retardar o desenvolvimento de bactérias e fungos. Em temperatura ambiente, esses organismos se multiplicam rapidamente, estragando o alimento em pouco tempo.
Quanto mais alta a temperatura da água, mais rápido os microrganismos se proliferam, e maior é a demanda de cloro para conter essa atividade.
Por isso, em piscinas aquecidas ou expostas ao sol intenso, o cloro é rapidamente consumido.
A solução pode incluir métodos auxiliares de desinfecção que ajudem o cloro a manter a água limpa, principalmente quando controlar a temperatura do ambiente não é uma opção.
Uso Intenso da Piscina e a Carga Orgânica
Outro fator que exige muito do cloro é o uso intenso da piscina. Quando a piscina é frequentada por muitas pessoas em um curto período, a quantidade de matéria orgânica e inorgânica que entra na água aumenta drasticamente.
Os banhistas levam consigo elementos como suor, saliva, óleos corporais, loções de pele, cabelos e até mesmo resíduos de produtos de beleza. Além disso, há a poeira do ambiente, resíduos de insetos, folhas e partículas de sujeira que inevitavelmente caem na água.
Para ilustrar, imagine uma piscina ao lado de um campo de areia ou gramado. Quando as pessoas entram na piscina logo após andarem por esses locais, elas acabam carregando partículas de sujeira, areia e até pequenos resíduos de grama para a água. Isso gera um aumento significativo na carga de trabalho do cloro, que precisa oxidar todas essas impurezas para que a água permaneça cristalina e segura.
Nessas condições, o cloro enfrenta dificuldade para atuar com eficiência, pois precisa oxidar rapidamente uma grande quantidade de matéria orgânica. Esse processo consome o cloro livre muito rápido, diminuindo sua capacidade de desinfecção e exigindo uma reposição mais frequente. Em muitos casos, mesmo com níveis de cloro adequados, a água pode começar a apresentar turbidez ou odor forte devido ao acúmulo de cloraminas, indicando que o cloro está sendo sobrecarregado.
Outros Desafios Ambientais
Além da temperatura e do uso intenso, outros fatores ambientais afetam a qualidade da água da piscina e exigem ainda mais do cloro. Elementos como exposição direta ao sol, ação do vento e presença de materiais orgânicos dificultam o trabalho do cloro e podem comprometer a desinfecção da piscina.
Em ambientes assim, o cloro acaba se esgotando rapidamente, e métodos auxiliares de sanitização podem fazer uma grande diferença para manter a água sempre cristalina e saudável.
A Exposição ao Sol e o Efeito na Desinfecção
A exposição direta ao sol é uma das principais causas da degradação do cloro na piscina. Os raios UV do sol têm a capacidade de quebrar as moléculas de cloro, reduzindo sua concentração na água.
Em dias ensolarados, é comum que o cloro seja consumido rapidamente, o que leva à necessidade de reposições frequentes para manter os níveis de desinfecção adequados.
É importante saber que, sob o sol, o cloro livre na água pode se dissipar em poucas horas, tornando o ambiente propício para a proliferação de algas e bactérias. Em piscinas externas, o uso de cloro estabilizado pode ser uma excelente opção para prolongar a proteção da piscina.
No entanto, para piscinas que recebem sol direto o dia todo, o cloro sozinho pode não ser suficiente para garantir a desinfecção contínua, tornando necessário o uso de equipamentos de sanitização suplementar.
Ação do Vento e a Entrada de Impurezas
Outro fator que exige mais do cloro é a ação do vento. O vento é responsável por levar poeira, folhas, insetos e outras impurezas para dentro da piscina. Cada vez que esses materiais entram na água, o cloro precisa agir rapidamente para oxidar e eliminar esses contaminantes. Em áreas abertas e sujeitas a ventos constantes, o acúmulo de matéria orgânica na piscina pode se tornar um problema crítico.
Além disso, o vento também contribui para a evaporação da água, o que pode alterar a concentração de cloro e outros parâmetros químicos. Esse aumento de matéria orgânica gera uma sobrecarga no cloro, diminuindo sua capacidade de manter a piscina limpa e demandando um reforço no tratamento para impedir o surgimento de turbidez e odores indesejados.
A Presença de Matéria Orgânica na Água
Materiais orgânicos, como folhas, galhos, poeira, óleos e até resíduos de protetor solar, são comuns em piscinas externas e representam um verdadeiro desafio para o cloro. Esses materiais aumentam a demanda de cloro na água, pois ele precisa oxidar todos esses elementos para evitar o crescimento de algas e bactérias. Se houver um acúmulo excessivo de matéria orgânica, o cloro livre rapidamente se esgota, prejudicando a sanitização e, consequentemente, a aparência da água.
Outro ponto relevante é que, ao oxidar grandes quantidades de matéria orgânica, o cloro forma compostos como as cloraminas, que são responsáveis pelo cheiro forte e irritante característico de piscinas mal tratadas. Esses compostos são um indicativo de que o cloro está sendo sobrecarregado e não consegue mais realizar seu trabalho de forma eficiente. Em ambientes com presença constante de materiais orgânicos, sistemas auxiliares de desinfecção, como ionizadores e geradores de ozônio, ajudam a complementar a ação do cloro e manter a água livre de cloraminas.
Alternativas de Sanitização Auxiliar
Quando o cloro sozinho não dá conta da sanitização, é interessante considerar alternativas de desinfecção auxiliar para melhorar a qualidade da água da piscina.
Um dos métodos simples, mas eficazes, de ajudar o trabalho de oxidação do cloro é o sistema de desinfecção por luz ultravioleta (UV), uma tecnologia que trabalha em sinergia com o cloro, ajudando a manter a água limpa e saudável.
Sistema de Desinfecção Ultravioleta (UV)
O sistema de desinfecção ultravioleta utiliza lâmpadas especiais que emitem raios UV-C, uma faixa da luz ultravioleta que tem alta capacidade germicida. Quando a água da piscina passa pelo sistema UV, os raios UV-C inativam os microrganismos, como bactérias, vírus e algas, rompendo seu material genético e impedindo que eles se reproduzam e se espalhem.
Importante notar que a luz UV é eficaz para eliminar microrganismos durante a passagem da água pelo sistema, mas não deixa um residual desinfetante, como o cloro. Isso significa que o UV não substitui o cloro, que é essencial para manter a proteção contínua na piscina.
O sistema UV age como um reforço, eliminando grande parte dos microrganismos e reduzindo a necessidade de doses mais altas de cloro, mas ambos os métodos devem ser utilizados juntos para uma desinfecção completa e segura.
Benefícios do Sistema UV em Conjunto com o Cloro
O uso da luz ultravioleta traz vários benefícios à manutenção da piscina. Ao combinar UV e cloro, é possível garantir uma sanitização mais eficiente e segura, além de minimizar problemas comuns causados pela sobrecarga de cloro. Com o sistema UV, a quantidade de cloro necessária é reduzida, o que também diminui a produção de cloraminas, compostos que podem causar odores desagradáveis e irritação na pele e nos olhos dos banhistas.
Esse tipo de sistema também auxilia no controle do desenvolvimento de algas, especialmente em piscinas expostas a condições ambientais desafiadoras, como sol e vento constantes.
Ao eliminar microrganismos rapidamente, o sistema UV atua como uma “primeira linha de defesa”, permitindo que o cloro seja mais eficiente e menos consumido no processo de manutenção diária.
Vantagens do Sistema UV
Além de ser um reforço poderoso para a sanitização, o sistema UV oferece vantagens práticas, como a automação e o baixo custo de manutenção. Uma vez instalado, o sistema UV funciona de maneira contínua, sem a necessidade de ajustes constantes. Sua operação é automática, em conjunto com o sistema filtrante, e não exige intervenção, o que facilita a rotina de manutenção da piscina, permitindo que os responsáveis pela piscina dediquem menos tempo a ajustes e adições de produtos químicos.
Outro ponto positivo é o baixo custo de manutenção. As lâmpadas UV possuem uma vida útil super longa, geralmente podem ser trocadas anualmente. Com isso, o custo de operação do sistema de sanitização ultravioleta se torna acessível, considerando os benefícios que ele oferece para a desinfecção da piscina.
Geradores de Ozônio
Quando o cloro não é suficiente para manter a piscina cristalina e livre de microrganismos, os geradores de ozônio surgem como uma alternativa poderosa e sustentável.
Esse sistema de desinfecção utiliza a produção de ozônio para eliminar impurezas e reduzir a dependência exclusiva do cloro.
Como Funcionam os Geradores de Ozônio
Os geradores de ozônio funcionam a partir de uma tecnologia que transforma o oxigênio em ozônio (O3). A produção do ozônio ocorre dentro do próprio equipamento, geralmente através de um processo conhecido como descarga de corona. Durante esse processo, o oxigênio presente no ar ou na água passa por um campo elétrico que “quebra” as moléculas de O2 e as reorganiza em O3. O ozônio produzido é então misturado à água da piscina, onde age como um poderoso oxidante, atacando e eliminando microrganismos, resíduos orgânicos e até substâncias químicas.
Benefícios do Ozônio
O ozônio é extremamente eficaz na eliminação de bactérias, vírus e outros contaminantes. Sua ação oxidante é cerca de 3.000 vezes mais rápida que a do cloro, o que permite uma desinfecção rápida e profunda da água.
Além disso, o ozônio se decompõe em oxigênio puro após cumprir sua função, tornando-o uma opção ecológica e segura para o meio ambiente, pois não deixa subprodutos residuais prejudiciais na água.
Outro benefício importante é que o uso de um gerador de ozônio ajuda a reduzir a necessidade de cloro, minimizando o acúmulo de cloraminas — composto responsável pelo odor característico de cloro e pelas irritações de pele e olhos.
Esse recurso é especialmente útil em piscinas com uso intenso ou em áreas onde se busca um tratamento de água menos dependente de produtos químicos.
Antes de investir em um gerador de ozônio, é importante realizar uma pesquisa cuidadosa para garantir que o equipamento seja adequado ao volume e ao uso da piscina. Alguns modelos são desenvolvidos especificamente para piscinas residenciais, enquanto outros são mais indicados para piscinas comerciais.
Avaliar a durabilidade, a potência e a capacidade de produção de ozônio do equipamento é essencial para um bom desempenho.
Além disso, é importante verificar se o fabricante possui boas avaliações no mercado e se oferece suporte técnico para instalação e manutenção.
Um gerador de ozônio de boa qualidade pode representar uma economia significativa em produtos químicos a longo prazo, mas a escolha do modelo adequado é fundamental para que ele ofereça o máximo de benefícios.
Uso Conjunto com Cloro para uma Sanitização Completa
Embora os geradores de ozônio sejam uma excelente alternativa para auxiliar na desinfecção, é importante ressaltar que o ozônio não substitui totalmente o cloro. O ozônio não deixa um residual na água, ou seja, ele age rapidamente e se dissipa. Por isso, o cloro continua sendo essencial para garantir a proteção prolongada da piscina entre os ciclos de funcionamento do gerador de ozônio.
Trabalhando juntos, o ozônio e o cloro proporcionam uma água mais pura, segura e com menos produtos químicos, oferecendo uma experiência mais agradável aos banhistas.
Ionizadores de Cobre e Prata
Quando o cloro não é suficiente para garantir uma água limpa e segura, os ionizadores de cobre e prata oferecem uma solução inovadora e eficaz.
Esses sistemas utilizam íons metálicos para promover a desinfecção da água, reduzindo a necessidade de produtos químicos e melhorando a qualidade da água da piscina.
Os ionizadores funcionam liberando íons de cobre e prata na água da piscina.
O cobre é conhecido por suas propriedades antimicrobianas, que ajudam a combater algas e bactérias. Já a prata possui características bactericidas, inibindo o crescimento de microrganismos.
Quando esses íons se dissolvem na água, eles se ligam às células dos patógenos, destruindo suas membranas e impedindo sua reprodução.
Esse processo não apenas elimina os contaminantes presentes na água, mas também oferece uma proteção contínua, pois os íons se mantêm ativos por um período, proporcionando uma desinfecção prolongada.
Ao contrário do cloro, que pode evaporar e perder sua eficácia rapidamente, os íons metálicos permanecem na água, trabalhando de forma eficaz por mais tempo.
Vantagens de Longo Prazo e Substituição Parcial do Cloro
Uma das principais vantagens dos ionizadores é a redução da quantidade de cloro necessária para a desinfecção da piscina. Com a utilização de íons metálicos, é possível diminuir significativamente a dependência do cloro, resultando em uma água menos irritante para a pele e olhos dos banhistas. Isso é especialmente benéfico em piscinas que recebem um grande número de usuários, onde a demanda por desinfecção é alta.
Além disso, o uso de ionizadores pode levar a uma economia de longo prazo em produtos químicos, já que menos cloro é necessário. A água tratada com íons tende a ser mais estável e requer menos manutenção, o que também contribui para a economia nos custos operacionais da piscina.
Considerações sobre Compatibilidade com Cloro
É importante ressaltar que nem todos os modelos de ionizadores funcionam em conjunto com o cloro. Alguns sistemas são projetados para operar de forma independente, enquanto outros podem ser usados em complemento ao cloro. Portanto, ao escolher um ionizador, é fundamental verificar as especificações do equipamento e as recomendações do fabricante para garantir que ele atenda às suas necessidades específicas e seja compatível com o tratamento químico existente.
Geradores de Cloro
Quando o cloro não é suficiente para manter a água da piscina limpa e saudável, os geradores de cloro se destacam como uma opção prática e eficaz. Esses sistemas, que utilizam o princípio da salinização, oferecem uma forma automatizada de sanitização, garantindo que a água permaneça sempre em condições ideais para o uso.
Os geradores de cloro funcionam transformando o sal dissolvido na água da piscina em cloro por meio de um processo conhecido como eletrólise. Para isso, é necessário adicionar sal (cloreto de sódio) à água da piscina.
Quando a água salinizada passa pelo gerador, uma corrente elétrica é aplicada, fazendo com que o sal se quebre em seus componentes, liberando cloro na forma de gás. Esse cloro é então dissolvido na água, onde atua como desinfetante.
Esse método não apenas produz cloro de forma contínua, mas também permite que o sistema mantenha níveis adequados de desinfetante automaticamente, reduzindo a necessidade de adições manuais frequentes de cloro líquido ou em tablet.
Vantagens da Salinização
Uma das principais vantagens dos geradores de cloro é a automatização do processo de sanitização. Isso significa que os proprietários de piscinas não precisam se preocupar em medir e adicionar produtos químicos regularmente, pois o sistema faz isso de forma contínua e eficiente.
O funcionamento do gerador de cloro resulta em um ambiente mais controlado e menos suscetível a flutuações de qualidade da água.
Além disso, a salinização oferece um controle preciso dos níveis de cloro, o que é crucial para garantir a segurança e a saúde dos banhistas.
Com um sistema de salinização, é mais fácil evitar tanto a falta de cloro, que pode permitir o crescimento de microrganismos, quanto o excesso, que pode causar irritação na pele e nos olhos.
Praticidade para os Usuários
Para quem busca praticidade e eficiência na manutenção da piscina, os geradores de cloro são uma solução muito atrativa.
Eles eliminam a necessidade de transporte e armazenamento de produtos químicos pesados e potencialmente perigosos, além de reduzirem o trabalho manual necessário para a manutenção dos níveis de desinfecção. Isso torna o processo de cuidar da piscina mais simples e menos estressante.
Práticas para Reduzir a Necessidade de Cloro
Quando o cloro não é suficiente para manter a qualidade da água da piscina, adotar algumas práticas simples pode ajudar a melhorar a eficácia do cloro e evitar o uso excessivo.
Instalar Duchas para Limpeza Prévia
Uma das maneiras mais eficazes de reduzir a sujeira que entra na piscina é instalar duchas externas. Incentivar os banhistas a tomarem um banho antes de entrar na água ajuda a remover impurezas, como sujeira, suor e produtos de beleza. Isso não só melhora a qualidade da água, mas também diminui a carga de matéria orgânica que o cloro precisa oxidar, permitindo que ele trabalhe de forma mais eficiente.
Redução da Temperatura da Água
A temperatura da água pode influenciar diretamente o crescimento de microrganismos. Se for possível, considere reduzir a temperatura da piscina, especialmente em dias quentes. Água mais fria tende a inibir o crescimento bacteriano e a diminuir a demanda por desinfetantes, o que, por sua vez, ajuda a conservar o cloro por mais tempo. Essa é uma prática simples, mas que pode trazer grandes benefícios para a saúde da água.
Ajustes para Aumentar a Retenção do Cloro Livre
Realizar ajustes simples na manutenção da piscina também pode aumentar a retenção do cloro livre na água.
Manter o pH entre 7,2 e 7,6 é fundamental, pois níveis fora dessa faixa podem reduzir a eficácia do cloro.
Prefira manter o pH da piscina entre 7,2 e 7,4.
Além disso, certifique-se de que a alcalinidade esteja equilibrada, pois isso ajuda a estabilizar o pH e a manter o cloro ativo por mais tempo.
A limpeza regular dos filtros e a remoção de detritos da superfície também contribuem para uma melhor circulação da água, aumentando a eficácia do cloro.
Conclusão
A desinfecção é um dos pilares para termos uma piscina cristalina e saudável e em alguns casos a adição manual de cloro acaba não sendo suficiente para mantermos a quantidade de cloro livre que a piscina demanda.
Nesses casos, temos diversas opções e o que não pode é desistir e se contentar com a decantação da piscina a cada três dias.
Você pode instalar um sistema de desinfecção ultravioleta, um gerador de cloro, um gerador de ozônio ou ainda avaliar alternativas diferentes. Aqui citamos apenas algumas.
Obviamente é sempre válido pensar em reduzir um pouco a temperatura da água, instalar uma ducha na piscina e algumas outras ações que podem aumentar o poder e a permanência do cloro na piscina.
Bom, espero que você tenha gostado do texto e que agora saiba o que fazer quando detectar que o cloro não está sendo suficiente para tratar de sua piscina também!
Para sanar qualquer dúvida que tenha ficado, utilize o campo de comentários logo abaixo pois sanando a sua dúvida podemos ajudar não só você, mas toda a comunidade! Grande abraço e até a próxima!
Tenho uma piscina de fibra da IGI que não tem ralo de fundo. PH E alcalinidade estão dentro dos parâmetros. Meu problema eh que o cloro não fica na água. Uso abade correta, à noite, recirculo a água e dia seguinte o cloro sumiu…
Experimente utilizar um cloro estabilizado, Sr. José. Eles normalmente ficam mais tempo na água devido à proteção criada pelo ácido cianúrico.
Olá estou com uma piscina de fibra de 27 mil litros. Eu coloquei o flutuador com 3 pastilhas de cloro genco 3 em 1 e hidroall penta 200g porém acontece que não ta sendo suficiente eu to tendo que colocar uma pastilha nova de 2 em 2 dias e não passa de 1ppm, o que devo fazer? Diminuo o pastilha e passo a jogar o granulado? Pois acho q vai ficar muito caro. O que seria o mais viável? Muito obg desde já
São 3 pastilhas no total, só coloquei as marcas para saber quais estava usando
Elevar o cloro livre apenas com pastilhas pode ser realmente complicado, Mayara.
Experimente utilizar minimamente o cloro granulado ou já pense em instalar um sistema de desinfecção UV ou um gerador de ozônio. Assim o 1 PPM que você tem já seria suficiente para manter a piscina sempre cristalina e saudável.
Qualquer dúvida que permanecer, fale com a gente! E considere apoiar nosso financiamento coletivo!
Boa tarde!
Gostaria de uma ajuda, tenho uma piscina de alvenaria de 41 mil litros, aquecida e tratamento de ozonio.
Todos os dias filtrando como ozonio por 6 horas, e com uma margarida de cloro puro em tempo integral boiando na piscina.
Mesmo assim, utilizando ela 1 x na semana, a agua fica turva e oleosa.
Estamos adicionando clarificante para decantar e aspirando (jogando fora) para tirar o lodo verde que fica no fundo.
Porem quando vamos medir o nivel de cloro, sempre, sem exceção, esta zerado. Não era para o ozonio + as pastilhas darem conta sem tem que jogar + cloro granulado (2x na semana) para clarear e atingir o nivel?
Acredito que sim, Tatiane. O ozônio deveria dar conta praticamente sozinho, afinal, ele é capaz quando está regulado corretamente.
Verifique se seu equipamento está funcionando corretamente. Qualquer dúvida que permanecer, fale com a gente! E considere apoiar nosso financiamento coletivo!
Bom dia, Marcia! Deve usar cloro sim. A quantidade depende de uma série de fatores mas a ideia é manter o residual de cloro livre sempre em torno de 2 PPM.
Para saber mais, confira nosso manual de limpeza de piscinas. Se ficar alguma dúvida, estamos à disposição!
Considere apoiar nosso financiamento coletivo!
Tenho uma piscina de 51mil litros quanto tempo é necessário de filtração? Quantas vezes é necessário por semana?
O tempo de filtração varia de acordo com a piscina, seu uso e, principalmente de acordo com seu conjunto filtrante.
Verifique este texto onde explicamos isso, Cisleide:
Qualquer dúvida que permanecer, fale com a gente! E considere apoiar nosso financiamento coletivo!
Bom dia tenho uma picina de plástico de 6,400 litros ,e vem com a bomba , tenho que usar cloro? A quantidade que devo usar? Quantas vezes por semana? Obg
Boa tarde, em uma piscina de 40 mil litros agua fo poço, colocado inibidor de metal, ph e cloro medido e estao ok, temperatura diaria 35 graus. So que ela fica nunca fica cristalina, tem alguma influência ? Cloro n esta dando conta oq pode ser ?
É possível que o cloro não esteja sendo suficiente, Guilherme. Até mesmo devido à temperatura da água. 35 graus Celsius é muito quente para manter a água somente com cloro.
Minha piscina é de azulejo e fica sempre verde os rejuntes o que fazer
Resumidamente: manter o pH sempre em 7,2, o cloro livre sempre em 2 PPM e escovar a piscina regularmente.
Para saber mais dê uma lida nos seguinte texto:
Tenho uma piscina da intex de 6.700l , qtas X por semana devo colocar cloro?
Bom dia, Denise! Tudo bem com você?
A quantidade de vezes pode variar. Pra encontrar a frequência certa para clorar sua piscina, basta colocar quantas vezes forem necessárias para manter o cloro sempre em 2PPM. Se colocando cloro de dois em dois dias for possível deixar 2PPM de cloro livre na água, esta pode ser uma frequência boa. Se não conseguir, o ideal é clorar mais vezes.
Boa noite!
Saberia por favor me dizer se o sistema de ozônio da marca Panozon é bom?
Obrigada!
Olá Bom dia !
Qual é o melhor equipamento para uma piscina aquecida para auxiliar no tratamento da água?
1- sistema de desinfecção Ultra-Violeta
2- gerador de ozônio
3- ionizadores de cobre e prata
Obrigado
Celso
Bom dia, Celso!
Podemos dizer que o sistema de desinfecção UV está um nível abaixo dos demais. A Desinfecção UV dificilmente consegue deixar uma piscina cristalina por si só.
Quanto ao gerador de ozônio e os ionizadores, são duas tecnologias impressionantes! Existem pessoas que preferem o ozônio e outras que preferem o equipamento que trabalha com íons de cobre e prata. Eu particularmente acredito que os dois fazem o mesmo trabalho.